Sermão do Monte
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7 verses Referências bíblicas Nov. 27, 2024 Português 1
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Mt 5:13-16John Stott
b. A influência do cristão
As duas metáforas do sal e da luz indicam a influência que os cristãos devem exercer para o bem na comunidade se (e tão somente se) mantiverem o seu caráter distinto, conforme descrito nas bem-aventuranças.
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Mt 5:17-48John Stott
c. A justiça do cristão
Qual deve ser a atitude do cristão para com a lei moral de Deus? Ficaria a lei propriamente dita abolida na vida cristã, como estranhamente afirmam os advogados da filosofia da "nova moralidade" e da escola dos "não-mais-sob-a-lei"? Não. Jesus não tinha vindo para abolir a lei e os profetas, disse ele, mas para cumpri-los. E mais, ele chegou a declarar que a grandeza no reino de Deus se media pela conformidade com os ensinamentos morais da lei e dos profetas, e que até mesmo entrar no reino era impossível sem uma justiça maior do que a dos escribas e fariseus (5:17-20).
Jesus deu, então, seis ilustrações desta justiça cristã melhor (5:21-48):
- Relacionando-a com o homicídio,
- com o adultério,
- com o divórcio,
- com o juramento,
- com a vingança e
- com o amor.
Em cada antítese ("Ouvistes que foi dito ... eu, porém, vos digo . . ."), rejeitou a acomodada tradição dos escribas, reafirmou a autoridade das Escrituras do Velho Testamento e apresentou as decorrências plenas e exatas da lei moral de Deus. -
Mt 5:3-12John Stott
a. O caráter do cristão
As bem-aventuranças enfatizam oito sinais principais da conduta e do caráter cristãos, especialmente em relação a Deus e aos homens, e as bênçãos divinas que repousam sobre aqueles que externam estes sinais.
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Mt 6:1-18John Stott
d. A piedade do cristão
Em sua "piedade" ou devoção religiosa, os cristãos não devem se acomodar nem com o tipo hipócrita dos fariseus, nem com o formalismo mecânico dos pagãos. A piedade cristã deve destacar-se acima de tudo pela realidade, pela sinceridade dos filhos de Deus que vivem na presença de seu Pai celestial.
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Mt 6:19-34John Stott
e. A ambição do cristão
O "mundanismo" do qual os cristãos devem fugir pode ter apa¬rência religiosa ou secular. Por isso, devemos ser diferentes dos não-cristãos, não apenas em nossas devoções, mas também em nossas ambições. Cristo modifica especialmente a nossa atitude para com a riqueza e os bens materiais. É impossível adorar a Deus e ao dinheiro; temos de escolher um dos dois. As pessoas do mundo estão preocupadas com a busca do alimento, da bebida e do vestuário. Os cristãos devem ficar livres destas ansie¬dades materiais ego-centralizadas e, em lugar disso, devem dedicar-se à expansão do governo e da justiça de Deus. É o mes¬mo que dizer que a nossa ambição suprema deve ser a glória de Deus e não a nossa própria glória, nem mesmo o nosso próprio bem-estar material. É uma questão do que buscamos "em pri-meiro lugar".
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Mt 7:1-20John Stott
f. Os relacionamentos do cristão
Os cristãos estão presos em uma complexa teia de relaciona¬mentos, todos eles partindo do nosso relacionamento com Cristo. Quando nos relacionamos devidamente com ele, os nossos de¬mais relacionamentos são todos afetados. Novos relacionamentos surgem, e os antigos se modificam. Assim, não devemos julgar o nosso irmão, mas servi-lo (vs. 1-5). Devemos também evitar oferecer o evangelho àqueles que decididamente o rejeitam (v. 6); devemos continuar orando ao nosso Pai celestial (vs. 7-12) e tomar cuidado com os falsos profetas, que impedem que muita gente encontre a porta estreita e o caminho difícil (vs. 13-20).
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Mt 7:21-27John Stott
g. Uma dedicação cristã
O último item apresentado pelo todo do Sermão relaciona-se com a autoridade do pregador. Não basta chamá-lo de "Senhor" (vs. 21-23) ou ouvir os seus ensinamentos (vs. 24-27). A questão básica é se nós somos sinceros no que dizemos e se fazemos o que ouvimos. Deste compromisso depende o nosso destino eter¬no. Só quem obedece a Cristo como Senhor é sábio. Pois quem assim procede está edificando a sua casa sobre o alicerce da rocha, que as tempestades da adversidade e do juízo não serão capazes de solapar.